A tradição da beca e capela na universidade começou ainda na Idade Média, quando os alunos frequentadores de universidades usavam longos “vestidos” para amenizar o frio na Europa. A beca acadêmica para os alunos de graduação começou a ser usada nos séculos 12 e 13, quando as universidades começaram a se formar.

Em 1321, a Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, determinou que todos os médicos, dos cursos de Bacharelado e Licenciatura, devessem usar os modelos de becas na graduação. Na segunda metade do século 14, a vestimenta foi proibida em alguns colégios. Daí em diante,  algumas universidades inglesas, como a Universidade e Oxford e Cambridge, começaram a indicar o uso de becas acadêmicas padronizadas.

No final do ano de 1.800, foram atribuídas cores para identificar certas áreas de estudo, mas elas só foram padronizadas nos Estados Unidos. Instituições europeias sempre tiveram a diversidade de cores em suas becas de formatura, mas as instituições americanas empregam um sistema definido graças à Gardner Cotrell Leonard, um estilista de Nova York. Depois de desenhar becas para sua aula de 1887 na Williams College, ele se interessou pelo assunto e publicou um artigo  abordando o tema “beca acadêmica” em 1893.

No Brasil, a tradição de uso de beca para colação de grau, seja no Ensino Médio ou na Universidade, é bem antiga. O tom da beca é sempre preto, mas ela recebe uma fixa colorida que amarra na cintura. A faixa pode ser de diferentes cores, que indicam o curso em que se formou o graduando. Para o Ensino Médio, a faixa é geralmente na cor lilás. O vermelho serve para os cursos de Administração, História, Geografia, Comunicação, Direito e Economia. Já a cor verde é indicada para Medicina, Fisioterapia e Odontologia. O azul refere-se aos cursos de Matemática, Química e Engenharias.